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Giló - O Papagaio Indiscreto

#Aqui no Papagaio e no Sapo Blogs outra vez? Pá! Vão à praia, façam amor com a(o) namorada(o)... evitem é perder o vosso precioso tempo neste botequim! Podiam, pelo menos, ter o bom gosto de escolher outro blog #

O que será feito de Schumacher?

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    Mais de quatro anos depois do acidente numa estância de inverno, em França, a situação de saúde de Michael Schumacher, sete vezes campeão de Fórmula 1 e ícone da Ferrari e dos desportos motorizados, continua por esclarecer. Entretanto, muitos dos que se afirmaram fãs do piloto e a opinião pública, em geral, já parecem ter-se esquecido,quase por completo, dele. Mais uma vez se prova que só somos ídolos famosos enquanto continuamos "a marcar golos". A memória é extraordinariamente curta, quando os câmaras de televisão e os microfones se desligam.

    Ao que consta, a família e os amigos insistem em revelar muito pouco sobre a condição do ex-piloto, procurando manter a privacidade e fazendo do caso um dos segredos mais bem guardados dos últimos tempos. Talvez este seja um dado, de alguma forma, e visto de determinado ângulo, com algum valor positivo, no sentido em que proporcionará alguma paz de espírito tanto ao paciente como a quem cuida dele. Do lado negativo, acende-se a fogueira da especulação, que gosta de reduzir a cinzas tudo quanto apanha pela frente.

   Pouco se sabe sobre as reais sequelas sofridas pelo piloto alemão, apenas que sofreu um grave traumatismo craniano, que o deixou em coma. Julga-se que ainda estará na sua casa em processo de recuperação, na Suíça, sob cuidados médicos, mas nem estes dados podem ser confirmados de forma totalmente segura.

   Falar de Schumacher faz-nos relembrar também um outro ícone da velocidade, Ayrton Senna. Cada um dos dois, à sua própria maneira, teve os seus tempos de imensa glória, entusiasmando e surpreendendo aqueles que gostavam e gostam dos desportos motorizados, sobretudo pela forma como conseguiam fazer quase milagres a partir de meia dúzia de latas com rodas aparafusadas. Dois homens que se tornaram heróis, um deles já passado à categoria de mito, o outro a caminho de também se tornar num, por força do mistério que se tem adensado à sua volta, nos últimos tempos. 

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A batalha dos moinhos de vento mudou-se para os Olivais.

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     O dia até estava a correr bem, até que chegou o "Público" a dar tempo de antena à Presidente da Junta de Freguesia dos Olivais. No seu artigo de opinião, a Drª Rute Lima esclarece, de viva voz, que Portugal, em seu entender, está a " afirmar o seu destino na linha do Quinto Império". Até aqui, tudo muito bem, não fosse a Drª Rute basear a sua teoria no confronto comparativo entre o heroísmo histórico de Vasco da Gama e as coxas milionárias de Cristiano Ronaldo.

   Para a doutora e autarca dos Olivais, o nosso país está na moda e isso é um sinal inequívoco da grandiosidade a que o povo português está votado, tanto nos anais da História como nos augúrios do Destino.

   Se o celebérrimo escritor e historiador Oliveira Martins tivesse conhecido a Drª Rute Lima, teria ficado, para além de com os pelos dos braços arrepiados, igualmente com a certeza absoluta de que o seu famoso diagnóstico de " intrínseca loucura", que aplicou à identidade portuguesa, estaria completamente comprovada pelas opiniões pseudo saudosistas e românticas desta alucinada presidente de junta.

   Então, Portugal voltou a ser o centro da Europa e do Mundo, motivo de orgulho e vaidade por parte da populaça! Pelo menos, lá para o lado dos Olivais, é assim que certos académicos analisam o estado de coisas. Mas quais serão os motivos invocados para esta vanguarda e para este pretenso tomar de rédeas lusitano sobre o promissor destino do Globo Azul? Vejamos o busílis da questão: segundo Rute Lima, a nossa grandiosidade retomada consubstancia-se nos seguintes acontecimentos e circunstâncias :

1º Ganhámos o Europeu de Futebol;

2º Sobral conquistou o Festival da Canção;

3º As revistas da especialidade consideram-nos o melhor destino turístico do planeta;

4º O Lloyd's Bank é dirigido por um português;

5º Guterres é Secretário-Geral da ONU;

6º Centeno é figura de destaque no Eurogrupo;

as ondas da Nazaré são enormes e aparecem nos jornais da Austrália.

8º Portugal destaca-se nas Artes, nas Ciências, no Direito, na Política, na Economia e na Educação ( que sentido cirúrgico terá a palavra "DESTAQUE", não fazemos a mínima ideia, mas asseguramos que nas últimas quatro áreas, a coisa assemelha-se-nos como muito duvidosa! - o ano judicial abriu repleto de polémicas; na política e na economia ainda não nos refizémos de uma Geringonça e de uma crise de caixão à cova ( parte do empréstimo da Troika ainda está por pagare a nossa dívida é das mais preocupantes e vergonhosas da Zona Euro; na educação, milhares de professores permanecem em guerra com a tutela, deslocados a centenas de quilómetros de casa e os nossos filhos continuam a frequentar escolas cobertas com bullying e telhas de amianto! Faltou que a Drª Rute falasse da  nossa mui nobre Saúde, e lembrar-nos- íamos das mortes por legionella, das listas de espera, da gripe e das urgências em estado de pré-explosão).

   Como será natural de perceber, a Drª Rute acabou de bater, por K.O., o mito da loucura de D. Quixote, atirando com Cervantes para o plasticão. A quimera dos moinhos de vento e a refrega do rebanho das ovelhas mudaram-se de castanholas e bagagens para a junta de freguesia dos Olivais. 

   Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia dezenas de moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia que combater aqueles míseros gigantes. Sancho ficou de boca aberta e aconselhou D. Quixote a moderar-se, que aquilo não eram gigantes. Dom Quixote aproximou-se dos moinhos, não fez caso do companheiro e, com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos.  Através deste breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza a loucura de Dom Quixote. O cavaleiro não tinha consciência do que fazia. Ele havia-se embrenhado tanto naquele mundo irreal, de fantasia, que começou a ver coisas, a dizer disparates e a armar-se em maior que os outros: que tinha uma missão superior a cumprir. A Drª Rute também anda a ver moinhos gigantes...na Graciosa ainda lá há alguns!

   Cervantes também relata a batalha contra um rebanho de ovelhas. Foi então que o “herói andante” avançou em direção aos rebanhos e, como sempre, foi ridiculamente esbofeteado pelos pastores.

   Remata a nossa querida autarca: "Portugal e os portugueses são, de facto, um país e um povo de características particulares". Aqui, a Drª Rute Lima só dá razão às teorias valiosíssimas do nosso estimado professor Eduardo Lourenço, quando dizia o seguinte, no seu preciosíssimo Labirinto da Saudade: "Somos um misto de pobres com mentalidade de ricos(...) Esta atitude revela uma função - a de esconder de nós mesmos a nossa autêntica situação de ser histórico em estado de intrínseca ( pequenez e) fragilidade.

   Antes do disparate, algumas almas deveriam ler Eduardo Lourenço, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Antero de Quental, Ramalho Ortigão, Eça ou António José Saraiva. Portugal nunca será grande a reboque do pé esquerdo de Ronaldo, dos surfistas da Nazaré ou de um qualquer diretor de banca. Aí está o equívoco escandaloso da Drª Rute. A nossa grandeza está na mão que damos aos nossos filhos, no levantar para um novo dia, nos fogos constantes que apagamos, seja em Pedrógão, seja nas nossas próprias casas e ruas. 

    Se o " Público" estiver necessitado de colunistas de opinião, pode contratar-me a mim, que eu faço o trabalho gratuitamente e com prazer... e com menos vazio e vulgaridade que a Drª Rute.... um...

...Papagaio, ao serviço de Vossas Excelências...                                                   

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Super-Homem, Supermercado, SuperPop, SuperNanny...

 

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   Eu tinha prometido a mim mesmo que não iria comentar as últimas notícias vindas a público, a propósito do programa SuperNanny. E julgava ter uma razão muito forte para isso - efetivamente, o Papagaio, não conhecendo o programa, porque nunca o tendo visto, cairia no ridículo e no hipócrita, ao querer falar sobre aquilo que não sabe.

    Cometi um erro crasso! Acontece que, de lá para cá, talvez eu seja levado a mudar significativamente de opinião.  Eu não vi o programa, mas a Ama Teresa Paula também não é mãe, - nunca o foi, ao que consta!, nem terá sentido as esclarecedoras dores de parto -  e isso não a impediu de se armar em tutora e babysitter dos filhos dos outros e consultora dos progenitores, como se tivesse muita experiência parental. Se tudo isto for verdade, penso que já terei um pouco mais de à vontade para comentar.

   Dirão alguns: mas não é preciso ter filhos para se poder falar sobre parentalidade! Corretíssimo! Há muita gente que nunca deu um chuto numa bola e que gostava, ainda assim, de ser jogador de futebol num clube importante. Outros, ainda, não distinguem um "" de um "à", mas escondem a vontade secreta de um dia escreverem um bestseller que rivalize com os do JRS. Há bloguistas que mal saberão fazer um ovo estrelado, ou que confundem um carapau de escabeche com uma sardinha assada, mas que não deixam de visitar, avaliar e comentar, com suposta propriedade, as receitas dos(as) cozinheiros(as) que trabalham em restaurantes com estrelas Michelin

   José Saramago era serralheiro mecânico e tirou o ensino básico com dificuldade, o que não o impediu de se transformar num prémio Nobel da Literatura. José Sócrates fazia frequências ao domingo da parte da manhã e acabou em Primeiro Ministro! Anselmo Ralph não tem voz que o valha e é júri num superprograma musical. O Super-Homem não tem asas, mas porque Hollywood lhe paga, farta-se de supervoar como se tivesse.

   Por todos estes superexemplos e muitos mais que podiam ser abordados, mas que aqui não cabem, deduz-se que se pode ser supersolteiro e supervirgem e ir-se parar, à mesma, a um programa milionário de televisão, fazendo-se um brilharete mediático, apoiado em premissas  teóricas, no saber livresco e em conteúdos empíricos. Aceite-se!

   A  Super Ama Teresa tem todo o nosso superapoio, bem como o direito a aparecer no horário nobre da SIC e a retirar daí todo o protagonismo e cachet que lhe for possível. Da minha parte, estarei disponível para, em modos de reality show, e propondo os meus serviços práticos de Super-Papagaio,  a preços bastante sociais - supertarifa em promoção - lhe dar uma ação de formação prévia, dedicada ao tema: "A SuperCegonha de Paris, a SuperQueca e o Vai Masé Fazer um SuperFilho".

Papagaio

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O Shutdown é tão fofinho!

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    Os Estados Unidos estão fechados e isso é preocupante!? Podíamos aproveitar para fazer imensas coisas, enquanto os gajos estão desligados, sem sermos ameaçados com fogo e fúria. 

- Ligar a televisão sem ter de aturar o Jimmy Fallon;

-  Levar um hambúrguer sem pagar, da McDonald´s, e ir comê-lo para dentro de uma loja da Starbuck´s;

- Colocar a mão nos joelhos das atrizes, em Hollywood, sem as amigas estarem a ver nas redes sociais;

- Pentear o cabelo do Trump, enquanto ele está deitado;

- Assaltar a Reserva Federal e atirar as barras de ouro junto à costa, com a corrente virada para África ( ...e esperar que as barras flutuem...); 

- Cumprimentar o Woddy Allen, enquanto ele é vivo e inocente;

-  Andar a pé e todo nu, pelo meio da avenida, junto à Broadway e em Times Square, ;

-  Assistir a um jogo dos Knicks e escolher uma cadeira qualquer;

- Deitar fogo ao estúdio do "Say Yes to the Dress ".

- Atravessar a Burlington Street ou o Bronx , com um colar valioso ao pescoço, sem ser alvejado ou assaltado;

- Fazer xixi contra a porta da Bolsa NYSE, em Wall Street;

- Ir ao Macy'´s, atirar a roupa toda para fora das prateleiras e espalhá-la pelos corredores;

- Fazer um graffiti  com a bandeira da Coreia do Norte no muro da Casa Branca;

- Entornar Farinha Maizena junto às barreiras de entrada da fronteira com o México;

 

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Assédio às oito da manhã

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     A minha vizinha acabou de tentar atropelar-me!  Isto seria uma boa notícia se o tivesse conseguido fazer - foi por pouco!; seria mesmo boa notícia! Pelo menos na perspetiva daqueles ansiosos que sonham ver o dia em que encontrem penas espalhadas pela estrada...e deixem de aparecer posts no blogue do Papagaio Indiscreto.

    Para mim, seria péssimo, uma vez que não me dava jeito nenhum bater a bota logo numa manhã de sexta feira. Aos fins de semana, as portas do Inferno costumam estar mais apinhadas que o Estádio da Luz em dia de jogo, ou que um centro de saúde em época de gripes...ou que um sindicato de feministas em Hollywood. A ver-me confrontado com o incómodo de ser passado a ferro, ainda teria de suportar a chatice malvada de ficar numa fila enorme, à espera que as assistentes do Enchifrado me viessem tratar dos papéis. Seria um fim de semana para esquecer, não obstante as ditas assistentes serem muito quentes e boas, no meu imaginário. Por isto mesmo é que continuo a acalentar a  firme esperança de ir parar ao Inferno, mas não ao fim de semana!

    Por falar em chifres, as vizinhas do meu bairro costumam ter umas atitudes muito esquisitas - já para não falar também dos vizinhos - sobretudo às primeiras horas do dia. Situação que não me leva a estranhar esse aspeto de ter sido quase abalroado à porta de casa. Se me tivesse levantado da cama e não acontecesse nada, no imediato, isso é que seria de estranhar! Pelo facto de a minha querida vizinha, aparentemente, estar já a ter um fim de semana para esquecer é que o Papagaio quase ia parar ao jardim das tabuletas. Nada de anormal!

     Neste episódio de quase-acidente, a moça ia tão enfiada na sua vidinha que nem sequer reparou que estava mais gente na estrada: saiu da garagem sem olhar para os lados, colocou prego a fundo pelo bairro fora, atravessou o traço longitudinal contínuo, atendeu uma chamada no telemóvel, desrespeitou as regras da prioridade, entalou-me contra os veículos estacionados à direita e ainda teve tempo para acender um cigarro! Nada de extraordinário, até porque toda a gente sabe que as mulheres têm esta virtude de conseguirem executar várias tarefas ao mesmo tempo.

     O que me preocupou não foi a súbita aproximação do meu ser à foice da Comadre Morte, mas a particular reflexão que me surgiu depois do vulgar episódio. Na verdade, é curioso adivinhar que o corre-corre, a falta de tempo, o alheamento e a pressão obssessiva que invadem os grandes centros, parecem tornar-se virais e inflamar inclusivamente as pessoas que vivem em locais mais distantes, onde seria suposto haver mais sossego e trânsito calmo!

     O que fará a minha vizinha no resto do seu dia?  É outra questão interessante sobre a qual fará todo o sentido refletir. A adivinhar pela profusão de asneiradas a que se dedicou em apenas trinta segundos, mal saiu de casa, imagino-lhe um dia divertidíssimo. Com um pouco de sorte, talvez consiga chegar a logo à noite sem ser acusada de homicídio!

     De tentativa de assédio, isso já não se livra! A muchacha tentou atirar-se para cima de mim! Não haja qualquer dúvida! Vou telefonar imediatamente para Hollywood a pedir aconselhamento jurídico e a solicitar informações sobre quais são os valores de indemnização milionária a que tenho direito. De caminho, contacto o Correio da Manhã, a fazer um filme e a contratar exposição mediática...e para que todos fiquem a saber que, com o Papagaio Giló, ninguém faz cenas destas! Tenho dezido!

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A Hora do Vitinho, no Parlamento Britânico

 

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     O deputado Kenneth Clarke, da ala conservadora, é considerado um dos deputados mais secas do parlamento Inglês. No seu último episódio de verborreia política, decidiu brindar os presentes com duas horas de discurso sobre os direitos dos cidadãos na União Europeia.

  UUUAAAAHHHH!!!!!!, fez Desmond Swayne que, apesar de ser da mesma cor política de Clarke, não se conteve e deciciu mostrar quais são os efeitos colaterais de uma noite de sexo selvagem, à mistura com um bar de alterne, muito álcool e um discurso enfadonho nas bancadas do Partido Conservador.

 

 

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                                         Papagaio

 

 

 

 

 

 

 

Receita para um Facebook "Great Again"

 

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     Lamentamos vir para aqui a estas horas com assuntos tristes, mas acabámos de ser informados, de fonte segura, que o Facebook já não é mais a rede social de eleição da ciciberlândia. Pelo que consta, têm sido ventiladas notícias na comunicação social que apontam para o retrocesso do Livro das Trombas. Conta-se que estará decadente e que o número de utilizadores desta plataforma que revolucionou o mundo tem vindo a encolher de forma acentuada, de dia para dia, nos últimos meses.

     Ontem à tarde, dois putos do terceiro ciclo iam a passar da escola e a fumar umas ganzas, e ouvimos um deles a referir-se neste termos lamentáveis: "... o Face é uma seca!  Só os cotas de cabelos brancos é que ainda usam isso. Prefiro o Tinder , o Myspace, o SkyRock, o Xhamster... ou a Baleia Azul, quando estou aborrecido...". E continuaram o seu caminho, a degustar os seus fumos e a gargalhar...

     Pelo conjunto de todos estes sinais, tememos que o Facebook tenha, efetivamente, já iniciado a sua trajetória em direção ao precipício, rumo à desgraça e à perdição, e até mesmo à tragédia, quem sabe!? Um pouco como aquele autocarro da Carris que, da parte da manhã, só aceita mulheres e a Joana Amaral Dias, que é uma figura dum género meio indistinto!

     Perante tais incidências, urgirá mudar este estado de coisas, e o Conselho de Administração da dita plataforma viral já terá tomado conhecimento da situação, preparando-se para fazer um milionário estudo do caso, no sentido de implementar estratégias que travem este drama e que impulsionem a rede social  novamente para os píncaros da vanguarda (e dos motores de busca, se puder ser!).

    A nossa iniciativa, em jeito de contributo empenhado, será a de sugerir um pacote de medidas que possam ajudar a administração e os seus executivos a reerguer o Facebook e a torná-lo um pouco mais great again... outra vez:

1ª  - Pegar nas centenas de milhares de trolhas que estão a construir o muro junto à fronteira com o México e colocá-los a passear e a fazer likes no Facebook, todos à hora do almoço, e em vez de lhes dar almoço.

2ª - Fazer o mesmo com os adeptos dos Super Dragões que estão espalhados, em pé, à espera, no relvado do estádio do Estoril S.C., para poderem subir para a bancada.

3ª - Colocar a família de D. Duarte de Bragança toda a facebookar ao mesmo tempo. 

4ª - Pedir às mullheres que foram apalpadas nos estúdios de Hollywood para se queixarem através do Facebook, e não no Twitter ou no PurePeople (estimamos que só esta medida, per si,  fará crescer o número global de usuários em 37 %). 

5ª - Pedir às pessoas todas que vão apresentar a edição do Festival da Canção de 2018 - e que sejam do sexo feminino - que enviem os seus C.V.'s para a Eurovisão através do Facebook, em vez de usarem o Hotmail e os CTT (vai ser preciso ampliar a largura de banda, já avisamos!).

6ª - Telefonar ao Zezé Camarinha a mandá-lo sair do Facebook, para desempedir a linha que está a entupir de Babes as comunicações para Inglaterra.

7ª - Agarrar no Sismo de Arraiolos e mandá-lo para Menlo Park, na Califórnia, para ver se aquilo mexe, por lá.

8ª - Solicitar às mulheres que dizem estar  grávidas, outra vez, do Cristiano Ronaldo, do Hugh Hefner e do Júlio Iglésias que se registem na página principal do Facebook (também vai ser preciso reforçar a linha, para não cair, com tanto peso.) nota: sabemos que o Hefner e o pirilau do Iglésias já morreram há muito tempo, mas ainda permanecem muitas mulheres grávidas deles...esperanças!...

9ª - Pedir aos indignados que tiraram fotografias ao realizador que filmou a maminha da adepta do Benfica que estava na bancada, para mandarem as fotos a fazer queixa para a caixa de correio do Facebook.

10ª - Sugerir a todos os cibernautas que façam um SQN, no Facebook, sempre que ouvirem repetir ao Donald Trump que não é racista, à Graça Freitas que não teve nada com o caso de legionela e à Fátima Lopes que não vai desejar mais mudar de estação de televisão.

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De Tancos ao Aeroporto Humberto Delgado

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    Aquilo que esperamos é que, já após a entrada no novo ano, ainda haja a possibilidade de formular desejos tardios. Na verdade, perdemos o rasto a uma nota de vinte euros e a nossa vontade era pedir à equipa que encontrou as armas de Tancos, bem como o gato perdido no aeroporto de Lisboa, que se disponibilizasse para procurar a nossa azulinha.

    Efetivamente, acalentamos o legítimo desejo de sermos bafejados pela sorte, uma vez que as armas apareceram em claro excesso, tal como os gatos. Quem sabe se o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, prestado por estas equipas de procuradores do fraque,  e que se transferiu para os paióis contíguos a Santa Margarida e para o hangar de Figo Maduro não se fará mover e aplicar às nossas notas de vinte.

    De facto, só agora, e depois de larga introspeção,  é que julgamos começar a vislumbrar o motivo pelo qual os turistas acorrem cada vez em maior número ao nosso país e por que razão é que as revistas da especialidade elegem Portugal com um dos melhores destinos de férias do planeta. É que, em caso de assalto ou de perda do rasto a objetos preciosos, aparece tudo mais tarde, e sempre a triplicar!

    Se a crença se confirmar no nosso teste, estamos na disposição de fazer começar a desaparecer notas próprias de cem.

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Ilhéus atestam com Diesel no Porto da Madalena

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    No caso do Costa Concordia, ainda se tornaria natural fazer um esforço para perceber o sucedido. Seria normal que o comandante quisesse impressionar a multidão e dizer adeus às turistas descascadas que se estariam a bronzear, com luxúria, nos rochedos. Vai daí e o moço toca de aproximar o autocarro aos bancos de areia, para acenar às peitudas e tirar-lhes umas fotos. Há até quem diga que, no convés, o Imediato italiano terá mandado os grumetes que estavam de serviço irem a correr buscar o stock de binóculos a bordo, para acudir à situação e aproveitar as vistas. 

     Já no caso da Madalena do Pico tudo fica mais difícil de explicar, porque as cagarras eram os únicos seres que estariam por ali, àquela hora, e a quem o capitão poderia acenar a dizer adeus. Aonde quereria o raio do homem aproximar o ferry e apontar os binóculos? Quem é que passa as cartas de condução aos condutores de barcos na Ilha do Pico? A prioridade também se faz pela direita ou o sistema de navegação veio da anglosaxónia? Provavelmente algum aparelho fabricado em Southampton.

    Nem tudo é mau: colocando de parte a questão ambiental, ninguém se magoou  - apenas uns banhos frios e repentinos no Canal do Vitorino. Os combustíveis vão até descer de preço na próxima semana, lá para os lados do Pico. Quem quiser atestar é aproveitar a oportunidade e aparecer pelo porto com um jerrycan. Que se livrem é de alguém se lembrar de acender um fósforo nas imediações do cais, ou não vá a ilha ficar com um alto de 2351 metros numa ponta, e uma cratera de 2351 metros de profundidade na outra. Para meter mais água já bastará o Mestre Simão.

Papagaio 

 

                 Costa Concórdia                       Mestre Simão  

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Quem tem medo do botão de Trump?

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       Nós não temos! A reação primeira não é de receio, mas  de choque, porque  não sabíamos absolutamente que Trump possuia botão. Para nós, julgávamos que ele era mais mísseis!

      E o que escandaliza mesmo é que o homem afirme que haja líderes por aí também com botões  - e  pequeninos!   Os orientais sempre tiveram  a levíssima  má fama de serem pouco dotados, mas agora que isso seja exposto ridiculamente em público por uma figura tão mediática é um escândalo! Já a ameaça de meter o dedo, à bruta, no botão, pode configurar um caso de polícia. Nos tempos idos em que era empresário capitalista e fazia viagens de negócios por todo o mundo, Trump tinha o hábito de meter o dedo sem autorização nos botões dos(as) outros(as); agora que virou presidente de uma potência militar, vangloria-se que pode colocar o dedo no dele.

     E agora?, o homem tem um botão! O que é que há? Não é mais que os outros! Nós temos um presidente que tem uma hérnia e não anda, só por isso, a dizer por aí que a hérnia dele é maior que a da vizinha ou a ameaçar que vai carregar em cima dela com o dedo! 

     Já a rainha de Espanha tem um par de chif**s compridos há longa data e nunca a vimos na comunicação social a gabar-se disso! E que são bem grandes, lá isso são. O príncipe Carlos, por seu lado, tem umas orelhas enormes e nunca tivémos notícia de ter sido visto a tirar cera um público, com os dedos, nem a abaná-las com as mãos, para sacudir as moscas! O líder venezuelano, Nico Maduro, tem um mau feitio gigante, umas trombas de bruto sem tamanho e um bigode mais feio  que um sovaco por depilar, e ainda não se lembrou de ameaçar com dedadas. Também, o moço anda preocupado com o pernil que não tem...

     Por estas e por outras é que nós dizemos que Trump não tem pinta nenhuma de presidente. E quem não tem pinta só se pode envaidecer de ter um botão...

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