Facebook: a ligar (e a fazer ruir) a sociedade desde 2004.
De há uns dias para cá, um número crescente de paizinhos manifestou - pela primeira vez em catorze anos! - alguma preocupação pela publicação de fotografias, dados e informações próprias, bem como dos próprios filhos, no Facebook, situação que, agora, não se consegue fazer reverter totalmente! Queridos tutores: quem vos avisa, vosso amigo é! Já lá vai em catorze anos... essa coisa da privacidade a que os menores têm direito, sempre foi de somenos importância para a maioria, alarmismos palermas de quem gosta de criar fitas e empolar dramas... . Por alguma razão, gera-se, agora, um receio crescente.
Foi preciso haver provas concretas de que dirigentes foram depostos, governos foram falsamente eleitos, economias foram amordaçadas, pessoas foram trucidadas, cidades foram bombardeadas, caixas de correio importantes foram bisbilhotadas (e não estamos a falar de toupeiras!), filhas foram violadas, espiões foram envenenados, pessoas (incluindo bebés) foram raptadas, bancos e contas foram assaltadas, resultados foram manipulados, famílias foram importunadas - tudo com a matreira ajuda do Facebook - para se dar o braço a torcer e aceitar que a nossa vida e a dos nossos filhos, exposta sem regras na rede social é assunto um pouco mais perigosito do que se admitiu durante largos anos! Afinal, para que serviu o Facebook, neste tempo todo, para além do que já se viu?
- Serviu de entretenimento inocente no emprego, matar as horas mortas no metro, na rua, no sofá, em todo o lado e a todo o momento... . Quando a nossa vida se torna numa "seca" sem tempero, lá estava o Face para nos fazer divertir. O problema residiu na dose e no alcance, tudo à mistura com a indiferença do utilizador e a ganância do autor.
Serviu, também, para:
- Encurtar o tempo e aumentar o número de matrimónios
- Introduzir técnicas avançadas de " socialização extra-conjugal"...
- Instituir o divórcio como religião
- Deixar queimar o refogado
- Morrer atropelado no meio da estrada
- Gerar discussões
- Aprimorar o vernáculo e semear a injúria - estilo "cospe e foge"
- Aumentar a contribuição da indústria porno no PIB internacional
- Alargar as vendas de comprimidos de todo o tipo (sobretudo para a artrite dos dedos das mãos)
- Tirar cursos de autofotografia às mamas e ao rabo, junto aos espelhos
- Fomentar a distração nas escolas, sobretudo nas direções e nas salas de professores, que os alunos estão barrados ao sinal
- Descobrir carqueiras escondidas na zona umbilical
- Deixar crianças sozinhas afogadas na banheira
- Aumentar o número de furtos em domicílios
- Esquecer o nome dos filhos, sem se sofrer, propriamente, de Alzheimer
- Conhecer montes de gente que não vale uma m*rda
Uma "pimenta-malagueta", o Facebook - nem à estalada a engolimos! Mas o que mete mesmo impressão é verificar, após tanta polémica e tantas voltas que o mundo deu por causa daquilo, que afinal aquela p*rra não se trata de muito mais do que um telefone! É que ainda há pouco, a fazer crer nas suas palavras, se podia ler na imprensa que um dos seus criadores se referia ao livro das trombas como uma ferramenta para ligar pessoas. Ponto final. Ou de exclamação! Portanto, só pode ser mesmo um telefone que deu (muito) para o torto. É que se não for um telefone, das poucas coisas que estamos a ver e que ligam pessoas é a fita adesiva...ou a cola-tudo.
Não obstante, e quanto a nós, o Facebook deverá mais ser como o Azeite Galo: - desde que começou a cantar, nunca mais o conseguiram calar! Ainda assim, nós preferimos o azeite, que vai bem com bacalhau e batata a murro.
Lamentamos profundamente informar, mas com a revelação das últimas notícias que dão como certa a queda em desgraça, em breve, da rede social, e com a mais que provável, mesmo inevitável extinção do Facebook, 85% da população mundial terá que se contentar a matar os tempos livres a tocar ao bicho!
Saudações masturbatórias
Papagaio
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