Theresa May deve ser a Primeira-Ministra mais fantoche e lorpa que o Reino Unido alguma vez terá a oportunidade de assistir e ver. Margaret Tacher é mais dinâmica e decidida no próprio túmulo, que May na aulas de ginástica. E há quem diga que a múmia de TutanKâmon consegue tomar mais decisões e aplicar mais reformas no sarcófago, num único dia, que a sonsinha da May a governar num mandato inteiro! Também há quem já tenha afiançado ter visto Michael Jackson a dançar no mausoléu com mais genica e brilhantismo que May ainda viva, na convenção do partido. Aliás, quando May apareceu em palco a dançar, a equipa de capangas chegou a admitir que estava a ver um cavalo atacado por lumbago. Depois é que repararam que a Primeira-Ministra tinha sido envenenada com químicos brancos de origem russa! Também há quem duvide que May ainda esteja viva; os da cientologia já avançaram que ela poderá estar em coma profundo. Os "zombies" de "The Walking Dead" foram vistos a correr mais depressa!
De facto, a moça reage que nem uma "morta-viva", não consegue ter uma ideia própria, a não ser que lhe sussurrem ao ouvido; nem uma porta de saída consegue encontrar, quanto mais governar os destinos de um país inteiro. Aliás, o próprio Martim Moniz, que ficou entalado na porta do Castelo, não se vira em tantos trabalhos para encontrar uma saída. É verdade que morreu espalmado, mas não ficou lá plantado a vida toda, a apodrecer: É que alguém teve misericórdia dele e ripou-o do ferrolho pr'a fora. A primeira ministra britânica, por seu lado, já cheira a podre, com tanto sai que não sai. Primeiro, que quer sair, depois, que o povo tem de querer sair, nem que seja à força; entretanto, já ninguém sabe se sai ou não sai ou, se for para sair de uma vez, quando raio é que se decide a sair. Resumindo, não há quem a desentale do imbróglio, ó Martim Moniz!
Dizem as últimas notícias que se decidiu por um acordo, para ficar com as chaves de casa duma vez, algo que ela desmente, categoricamente! - para a criatura, esse acordo de emancipação, esclarece, é apenas mais um "rascunho". Mas quantos rascunhos e gatafunhos é que serão precisos para aquela inconsequente desaparecer da porta para fora? Nestes últimos três anos, muitas "composições" já foram feitas. Quantos eucaliptos mais teremos de deitar abaixo? Se ela precisar de um caderno de linhas ou de quadrículas, isso arranja-se. Há aqui uns alunos do primeiro ciclo, no Centro Escolar, que estão dispostos a emprestar os seus cadernos de rascunho para o número 10 de Downing Street.
Mas, afinal, qual será a razão para tanta indecisão? Existe uma teoria, que será a teoria mais provável e próxima da razão, a chamada "teoria do papagaio": talvez o espantalho da May queira ser deveras independente da União Europeia, ou seja, - por um lado, não ter que prestar contas a Bruxelas, por outro, não abdicar das contas de Bruxelas, sobretudo quando estas últimas se apresentarem com saldo positivo. Uma espécie de protocolo para poder "não participar na despesa", porque dá jeito, mas igualmente "não abdicar da receita", porque ainda dá mais jeito! O que também dará muito jeito àquele esqueleto abúlico e marionético, é que a União liquide a dívida dos Bifes, a reboque de um perdão secreto, a fundo perdido!
Papagaio