Eu posso tentar responder a essa questão desabafástica da mulística sobre: "o homem é que paga?", - dilema conjuntivo nas saídas mais ou menos românticas entre géneros. Afinal, nos tempos esterilmente opinativos que correm, a quem é que, afinal, deve calhar a dolorosa do repasto? Como proceder e desembaraçar o nó deste problema de natureza ética e metafísica?
Há várias soluções, e eu ajudo, querida Mula !:
- sair só com homens;
- sair com transgéneros;
- não sair, de todo;
- sair sozinho;
- sair e não almoçar;
- sair e não jantar;
- sair e não fazer outras despesas;
- sair para comprar uma Playstation e jogar joguinhos - esquece-se o jantar;
- sair e deixar a carteira em casa;
- sair com o Ministro das Finanças (não há remédio e somos nós que pagamos, homens ou mulheres, sempre!)
- sair e ir descontraidamente ao "Made in Correeiros", - pagam os dois e não vai chegar!;
- sair a correr (mesmo muuuuuito depreeeeeeesssssa!);
- sair no finzinho do mês;
- sair convenientemente (convite) quando a "date" está com o período ;
- sair com as militantes do Bloco: leva o homem nas fuças por se recusar a pagar, ao abrigo da (des)igualdade de género;
- sair com as deputadas do PCP - paga o homem, que a refeição é do povo e muito económica;
- sair com a Assunção Cristas, que ela alimenta muita boca;
- sair com o Manuel Luís e o namorado, que eles fazem o jantar;
- convidar o Sócrates e o Vara, que não podem sair;
- sair com o Papagaio - paga a mulher, que o Papagaio tem ouvido falar muito de igualdade e o Papagaio é tonto, mas não é parvo!
Resolvi?? Uma ave sempre às ordens...
Pap...