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Giló - O Papagaio Indiscreto

#Aqui no Papagaio e no Sapo Blogs outra vez? Pá! Vão à praia, façam amor com a(o) namorada(o)... evitem é perder o vosso precioso tempo neste botequim! Podiam, pelo menos, ter o bom gosto de escolher outro blog #

Qualificações? Deixem-me rir!... ou chorar!

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   Gritar que somos um país com baixas qualificações é o mesmo que falar de tretas! Afinal o que são as "Qualificações"? Se qualificação é ter um papel na mão, então não faltam papéis nas mãos de muitas pessoas. Se qualificações significa ter capacidades e estar apto para exercer funções com mestria, responsabilidade e competência, então, continuamos na maior das m*rdas!... (esta semana já disse m*rda umas quantas de vezes a mais!).

   Numa prova de Português, quase todos se questionam se é preciso "escrever", ou se basta colocar " V" ou "F", fazer risquinhos de correspondências ou colocar " Xzes". -Não, queridos! Continuem a procurar ser aventesmas. Não leiam nada nem escrevam frases, nem sequer no teste, que não é preciso! De qualquer maneira, vocês já não sabem escrever nem interpretar, por qual razão o deviam fazer agora? Até os primitivos comunicavam e exerciam a escrita mais do que nós... 

   Por estas e outras é que não acredito na educação! Gerem-se "qualificações" mas não se desenvolvem competências, sejam elas de escrita, compreensão, interpretação ou expressão oral. Nem falemos de outras áreas...

   Somos dos " qualificados" quase mais pouco alfabetizados que pode haver! Como costumo dizer:  o bom disto tudo é que daqui a pouquíssimas décadas não vou estar aqui para assistir à p*rra em que isto tudo se vai tornar!.... ( desta vez consegui evitar a palavra "m*rda")...ops!

Pap...papagaio

Reedição: a propósito de não ligarem puto ao meu blogue...

blogue.gif

   Já tinha dito que achava que o meu blogue não seria lido por mais do que uma pessoa. Eu leio..., por isso só falta mais um leitor, para além de mim, para furar e deitar abaixo as expetativas. Se isso acontecer, pode ser que isto não seja considerado um blogue e eu continue a ser um flop.

   Para falar verdade, nem sei bem  por que é que o escrevo; talvez para ocupar o tempo, apenas, ou para desabafar comigo próprio, ou porque sofro de alguma perturbação latente e o blogue seja o resultado dessa perturbação... enfim, qualquer explicação poderá servir, até a própria explicação de não haver explicação.

   Da mesma forma, esta porcaria também não fala de nada em especial nem tem interesse nenhum! Pelo menos interesse sobre algo que eu ache que tenha muito para se aproveitar. Talvez nesta fórmula toda esteja, ainda assim, a curiosidade e a gracinha da coisa.

   Até há alguns anos atrás, fartava-me de ler. Quando decidi, na fatídica hora, colocar  a ligação de internet em casa, passei a "comunicar" muito mais com as teclas, e os livros quase se eclipsavam da minha vida, algo que quase lamentei. O pior foi quando me meti nesta droga! De qualquer e alguma maneira, os livros ainda ressuscitaram, felizmente!

     Confesso, contudo, a minha decadência e degradação pessoal, para as quais muito têm contribuido a era digital e o aperto do mundo às mãos da "W.W.W." - O UNIVERSO QUE VIROU "ALDEIA". Uma boa parte da minha vida social também encolheu - isso inclui o meu pirilau, que quase já não me faz falta, mas que ainda não morreu! Qualquer dia ainda o vendo no OLX!

   Resumo: acho que era mais feliz quando não utilizava a tecnologia global, quando não havia redes sociais e quando expressões como "pau de selfies" facilmente poderiam ser entendidas e confundidas com dildos para autoestimulação vaginal.

   Para mim, a rede está toda furada e o mundo vai -lhe seguindo o caminho: um plano bonito que saiu furado! Dir-me-ão que o mundo digital também tem e traz benefícios: verdade! É a mesma história de sempre! Mas preencher a declaração de IRS por via eletrónica, pagar as faturas por débito direto, consultar a meteorologia ou o horário dos comboios, aceder aos depósitos online, ou espiar na casa virtual do Kynky Swing lusitano, ou  estabelecer "laços" pelo Facebook continuam a não me parecer compensações  nem católicas nem sérias.

   Ao que volto ao meu blogue: talvez seja uma tentativa de compensação idiota ou uma teimosia cega contra o mundo instituído. Na mais inócua das hipóteses, porventura a evidência camuflada do meu "bluff" total. Paciência!  

Então, sendo assim,... amanhã, outra vez aqui... no mesmo local e à mesma hora!

Pap...papagaio

Os ursos são uns fofinhos de m*rda!

   

A imagem pode conter: interiores

   As moscas não fazem mal a uma mosca, (isto se tirarmos o caso particular das vacas, mas para isso nasceram elas com rabo!) ainda assim, as pobres voadoras passam a vida a ser enxovalhadas na praça pública e a ver a sua imagem denegrida nas artes e na comunicação social! Já os  agressivos dos ursos, que comem pessoas e atacam as nossas prateleiras de snacks, frascos de mel e farnéis de piquenique, são...FOFINHOS! Ainda por cima fazem as delícias do público feminino. Não me partam a pila, por favor! A pintelhice maior é que são mesmo um sucesso entre as mulheres! É ursos por todo o lado e em cada canto da casa! Estampados nos cobertores, nas folhas do papel higiénico (aí até pode fazer algum sentido!), nas toalhas, nas camisolas, nas pantufas, pendurados nos quadros das paredes, a fazer de caneca de leite, em forma de bolachas para a dieta... as moscas NÃO! Horror!!

   Ainda por cima, essas malvadas c*bras com pequeninas asitas fazem pontinhos minúsculos de cocozinho nos vidros e nas camisas. Mas que maçada! Até apetece dizer um palavrão: poça! Pronto, lá libertámos a fúria!

    Se uma dessas mulheres que idolatram, beijam e amam ursos dentro de casa tivessem um encontro ocasional com um urso pardo, haveria muito que limpar por toda a floresta... e não seria só cocó! Isto se o urso não fosse manco ou andasse de cadeira de rodas! Coitadas das moscas!

   Para além disso, o "ursinho" da foto, para além de parecer ser fofinho, dá um pouco a sensação de sofrer do fígado... que se repare bem na cor esquisita na cara do tipo. Deve ser alguma hepatite, por certo! Mas eu não sou médico nenhum... enfim...

   Para quando um PAN que ponha ordem neste estado de coisas e traga mais justiça e  igualdade de coiso ao reino animal?

Pap...

Um pente para Downing Street

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    Downing Street é uma rua em Londres que abriga as residências oficiais e escritórios do primeiro-ministro do Reino Unido.

    Pente é um utensílio raro no Reino Unido, especialmente em Londres, não utilizado pela classe política, formado por numerosos dentes mais ou menos finos, muito próximos uns dos outros, presos a uma haste ou barra, com o qual se penteiam ou desembaraçam os cabelos. Normalmente são feitos de plástico ou madeira, e podem ter formas variadas.

Pap...papagaio

Alargamento de Q.Z.P.'s no Governo.

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   A redução de auxiliares de ação educativa, enfermeiros, médicos, professores e funcionários judiciais faz todo o sentido. Com a engorda de ministérios e funcionários no Governo, os buracos nos quadros de pessoal da função pública poderão vir a ser preenchidos, facilmente, com ministros, secretários, subsecretários, chefes de gabinete e respetivos motoristas, que passarão a "quebrar o galho" nas aulas ao 3.º ciclo, a fazer biscates nas urgências dos hospitais e a preencher despachos à pressão e correspondência nos tribunais. Mesmo assim,  com este "desdobrar de vaquinhas", estima-se que sobrará muita gente para "fazer de governo" e ainda transportar camiões de matérias perigosas, caso venha a ser, novamente, necessário...

    Haja orçamento!...

 

Pap... papagaio

Professores a desmais, professores a desmenos... diz o Arlindo!

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   Desde o início do ano letivo, a meio de setembro, até ontem, as escolas públicas lançaram 16.837 horários para os quais precisavam de professores. Alguns são temporários, muitos são para todo o ano letivo, uns têm poucas horas, outros são completos. Comparando com idêntico período de 2018/19, são já mais 1800 pedidos.

   A questão que se coloca a seguir é a de saber se as necessidades que sempre surgem ao longo do ano, decorrentes de baixas médicas ou da saída de professores para outras escolas, são facilmente supridas por docentes que não têm colocação. E, aqui, o problema também se agravou. Há alunos que ainda não tiveram aulas em várias disciplinas e que se arriscam a continuar assim por mais umas semanas ou até meses, como já aconteceu no passado ano letivo. Desta vez, as dificuldades estão a surgir mais cedo.

   As matérias ficam em atraso, os pais protestam, os diretores desesperam perante a incapacidade de resolverem o problema e as esperas semanais por um candidato que faça as contas e que conclua que compensa aceitar aquela ocupação.

   Dos 350 horários que estavam esta semana em oferta de escola, 225 correspondiam a vagas recusadas já por duas vezes por professores que estão nas listas de ordenação ou para as quais nem sequer havia candidatos (ver P&R). Os números foram apurados a pedido do Expresso por Davide Martins, professor de Matemática no Agrupamento de Escolas da Carlos Amarante (Braga) e colaborador do blogue de educação “ArLindo”. E dão conta de um problema que está longe de estar generalizado a todo o país mas que se concentra de forma preocupante em alguns distritos — Lisboa, Setúbal e Faro concentram 71% destes horários em oferta de escola — e em alguns grupos de recrutamento, como Informática, Geografia, Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).

À PROCURA DE UM QUARTO

   Conceição Bernardes é diretora do Agrupamento de Escolas Laura Ayres, em Loulé, um dos que tinha esta semana mais horários já recusados ou sem candidatos e que continuavam por preencher, estando agora na fase da oferta de escola (uma espécie de anúncio público a que pode concorrer qualquer professor com habilitação para o efeito). No seu caso, são cinco horários para o ano inteiro, cada um afetando várias turmas: um de História, um de Geografia, um de Informática, um de EMRC e outro para uma professora do 1º ciclo. À exceção deste último, que tem sido suprido por uma docente da escola que deixou as atividades de apoio que estava a dar para assumir a turma em falta, todos os outros têm estado sem aulas.

   A explicação: “Há imensos professores a serem colocados no Algarve, mas não aceitam porque não conseguem arranjar casa. Um apartamento T1 que dantes era arrendado por 400 euros agora custa 700. Os professores ou conseguem dividir ou torna-se insuportável. E já não é alugado até 15 de julho. Agora só fica livre até maio e depois no final de setembro, quando há menos procura de turistas”, descreve a diretora. No agrupamento de Silves, com sete horários em falta desde o início do ano, mas todos incompletos (não chegam às 22 horas letivas), a dificuldade é a mesma: “Tivemos uma professora que aceitou um horário de seis horas porque conseguiu que lhe dessem um quarto a troco de voluntariado”, conta a diretora.

   Depois há as baixas que vão aparecendo ao longo do ano, tornando os horários ainda menos apetecíveis, e que tendem a aumentar à medida que o problema do desgaste e do envelhecimento docente se vão agravando. No agrupamento de Silves estão três professores de baixa por depressão. Em Loulé, há casos de docentes com baixas de 18 meses, seguidas de regressos curtos e novas baixas prolongadas. “Não é possível ter todos os professores a trabalhar nas salas de aula até aos 66 anos. É um tiro no pé tratar todos por igual, porque há quem não tenha estrutura para aguentar”, avisa Conceição Bernardes, ela própria com 62 anos mas ainda com vontade de continuar a liderar a escola.

   O problema é que a situação tende a agravar-se. Das sete educadoras de infância que ficaram colocadas em 2018/19 no Agrupamento de Loulé, apenas uma tinha menos de 50 anos. “Mais de metade dos professores da escola tem 50 ou mais anos. Imagine como será o cenário daqui a cinco ou dez anos, em que a maioria terá acima de 60”, alerta Paulo Campos, diretor do Agrupamento D. João II, em Sintra, onde faltam dois horários de Informática, um de Geografia e outro de EMRC. Em São Julião da Barra, Oeiras, já estão três horários em oferta de escola: Português, Francês e Geografia. Sendo todos parciais, a dificuldade de encontrar alguém ainda é maior. “Quem é que pode vir para aqui com 500 euros de ordenado e ainda pagar um quarto?”, pergunta o diretor, Domingos Santos. A autarquia está ciente do problema e vai disponibilizar “apartamentos e quartos para professores, mas também para polícias e outros profissionais que enfrentam as mesmas dificuldades”. A residência que nascerá na Fábrica da Pólvora, em Barcarena, por exemplo, terá uma quota de 40 quartos destinados a professores deslocados.

   No ano passado e já neste, as direções têm resolvido os problemas redistribuindo horários ou recorrendo a horas extraordinárias por docentes da casa. “As escolas vão fazendo milagres. Às vezes fazem mesmo omeletes sem ovos”, desabafa a diretora de Loulé.

Fonte: Blogue de Ar Lindo

Pap...

Hoje, é dia de carregar a cruz...

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... também Cristo o fez, ainda que ele tivesse a vantagem de ter um plano e um objetivo claros. Se eu quiser fazer e colocar a minha, neste belo e estranho domingo de calvário, nem saberei bem onde a estacionar, tal a quantidade de "Democracia" balofa a que estou sujeito. O boletim de voto é como uma gravidez anembrionada - parece estar tudo e mais alguma coisa lá, mas não está lá coisíssima alguma.

  Uma coisa é certa: salva-se a possibilidade de lecionar, na próxima segunda-feira, uma excelente aula de português sobre abreviaturas, siglas e acrónimos, ao 3º ciclo. Em alternativa, munidos de um dicionário, um exercício de alargamento de vocabulário, à descoberta do significado de "abstenção", que é (ou será, mais uma vez) a verdadeira e vencedora palavra do dia.

     Saudações (mais ou menos) democráticas...                      

     Pap...papagaio