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Giló - O Papagaio Indiscreto

#Aqui no Papagaio e no Sapo Blogs outra vez? Pá! Vão à praia, façam amor com a(o) namorada(o)... evitem é perder o vosso precioso tempo neste botequim! Podiam, pelo menos, ter o bom gosto de escolher outro blog #

Quando for grande, quero ser....egocentrista?


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   As  redes sociais e os blogues são uma coisa bizarra, no mínimo, e isto é para não utilizar termos que me estão a badalar na cabeça, mas que não utilizo. E não utilizo porque chocariam finas folhas de papel vegetal e acabariam por me trazer, sobretudo, a possibilidade de comentários chunga e azeitismos, superauit à diversão! E eu só gosto, exclusivamente, de me divertir.

    É mesmo assim, pronto! Criado neste defeito; e por isso é que alguma gente me atura com certa dificuldade, o que inclui, na lista, o Primeiro-Ministro (de muitos países e repúblicas, não é só o nosso!), alguns influenciadores e Youtubistas de esgoto e a e...adiante!... 

   Acontece que, quando me parece ver uma "coisa gira", lá me foge a língua a correr da boca para fora e dá-me um trabalhão tentar apanhá-la. Às vezes, desisto e até a deixo ir. Perdido por dez, perdido por mil! Na verdade, o que não falta é azeitonas à minha volta. Eu próprio sou (azeitona!), mas comigo posso eu bem. Já com os outros, ou me dá a vontade de rir ou a vontade de esfolar.

   Vai daí e: "as redes sociais e os blogues serem uma coisa "bizarra", não sei se já tinha dito!

   Uma fulana, que passo a identificar como L.M., igual a tantos milhões de outras fulanas, colocou uma foto, "descalça até ao pescoço", a mostrar a cara e outras coisas de tamanho considerável, no Facebook. A foto vinha acompanhada do seguinte apontamento lírico, que me derrubou a alma com perplexidade - tive de contratar um guindaste para me levantar a alma do chão!!! ( e não, não foi só por causa da ortografia e da pontuação!):

40 ,Quarentaaaaaaaaaa!!
Até quiz escrever aquele texto,
Aos quarenta eu isto , aquilo e o outro....
mas não !!
aos quarenta continua -se;
Lutando
Acreditando,
Aprendendo
Sonhando
Brincando
Sorrindo,
amando!!!!!
E até, chorando.
Aos 40, a metade...
o medo que tive otrora de aqui chegar...
E a felicidade que hoje é, cá estar.
40, que meta, medonha aos 15
Que meta arriscada aos 30
E que mEta tão gratificante agora
Obrigada vida!!
que se celebre a ViDA !!

   Eu não tenho a certeza certezinha das contas, mas, só em Penafiel e Bragança, pelo menos umas duzentas e vinte e oito moças devem ter feito a ternura dos quarenta no mesmo dia e à mesma hora que esta lambisg...senhora. Dois oitavos da população mundial festejaram o seu aniversário, sem roupa e "à Narciso", no Facebook, na mesma data; 70% destes devem ter tirado uma selfie às trombas e às partes baixas e intermédias em plano aproximado, 48% publicaram-na na rede azul à espera que lhes dessem os parabéns com emojis saltitantes e coloridos; 10% do total seriam homens, 54% deveriam ser mulheres à procura de homem ou de outras mulheres, 7% deveriam ser mulheres à procura delas próprias, pelo que devem sobrar 33% daqueles que decidiram juntar um "poemeto" caseiro a isto tudo. Ainda, 3% desses "enunciados líricos fofinhos e fatela" deveriam conter, provavelmente, erros de ortografia de bradar aos céus ou ataques sodomitas às regras inocentes de pontuação. Restam 14% de quarentonas debutantes, demidecasquê, em segundo plano, e a mostrar a face no livro das trombinhas, em poses hipnotísticas de primeiro plano.

   Não resisti à minha curiosidade e perguntei à  estreante quarentona tuga (mas que simulava escrevinhar com toques de Português-do-Brasil) - com todo o trato e respeito - qual a razão para estar a fazer uma declaração pública, em tom de orgasmo incontido, assinalando um aniversário com uns versos tão ternurentos e tão repletos de metafísica existencial, precisamente aos quarenta anos de idade, declaração, essa,ainda, ilustrada com a tal bizarra foto de insinuante mulher ligeiramente enfeitada "à manga-curta", deitada, a olhar penetrantemente para os cibernautas gulosos e babados. A resposta foi do mais esclarecedor: " Então não se vê? Qual é o espanto? Eu fiz quarenta anos e a foto sou eu!"

   Francamente! Sou MESMO esstúúúússssspido!!!... e burro... e bizarro! A moça só estava a celebrar interiormente a sua identidade individual; vai daí, saltou no meio das outras 732.449 moças que fizeram 40 anos nesse dia e vieram para a facenet "mostrar-se", esfregando-se qual sabonete exclusivo! E, ó caríssimo Papagaio, 40 não é para todos!!, muito menos para aqueles que têm cara e corpo de 22, mesmo à moda de figurar na multidão indistinta do Facebook, ainda que já estejam disfarçadamente muuuuuito mais velhos!

AH!   Imagem relacionadaParabéns a você, nessa data f*d*d*!...Resultado de imagem para símbolos musicaisImagem relacionadaImagem relacionada

Pap...papagaio

 

Compro Yamaha Virago 535

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   Procuro Virago 535 em bom estado. Dispenso " lixos". Pago na hora, mas exijo bom artigo, na hora. Cliente difícil de satisfazer e difícil de enganar.

   Para sacudir as penas e as pulgas ao ar... quem quiser ver um papagaio a andar de moto...melhor, só no circo!

 

Pap...papagaio

Como fazer um post de m*rda

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   A palavra m*rda deve ser das mais importantes, intrigantes e fascinantes do português verbal. Por isso mesmo deve ser que a digo e escrevo tantas vezes. Sintoma e prova deste ponto é que me encontro a fazer um posto exatamente sobre isso. Alguma coisa deve estar correto no meio disto tudo!

   Ao contrário do que a maioria de nós deve pensar, a palavra, o conceito e , fundamentalmente, a substância do objeto em causa não estão, apenas, no fim escatológico de todas as coisas, mas também no início - sobretudo no início!, por mais contraditório e inesperado que pareça - e por mais que nos surpreenda na nossa desprevenção:

- só costumamos fazer m*rda à primeira vez; se acontecer novamente vai dar m*rda grossa!;

- a primeira versão do livro que acabámos de escrever é sempre uma autêntica m*rda - é preciso refazer vezes sem conta;

 - a primeira versão de qualquer coisa, seja livro ou não, é sempre também uma m*rda;

- a primeira vez que fazemos amor costuma ser uma desilusão de m*rda;

- a nossa primeira namorada ou namorado parece uma história de sonho e acaba num pesadelo de m*rda - raramente o primeiro se torna naquele com quem nós ficamos - mudamos, mudamos e voltamos a mudar, o que é uma grandessíssima duma m*rda cansativa!;

- na banda filarmónica e recreativa, escolhemos um primeiro instrumento e mudamos logo a seguir porque aquilo soa pior que m*rda;

- o  primeiro acorde do segundo instrumento também soa a m*rda, o que é uma m*rda;

- o primeiro carro que compramos, na juventude, por falta de verba decente, costuma ser velho e ter centenas de quilómetros cumá  m*rda;

- na primeira aula de natação o pirolito sabe meio a m*rda;

-  a primeira vez no dentista é uma descoberta dolorosa de m*rda;

- o primeiro exame retal à próstata é uma m*rda  - o segundo já lá não vamos, por causa daquele dedo de m*rda, na primeira vez;

- quando descobrimos que existe a morte, inicialmente, essa é a maior das m*rdas;

- abrir Conta Jovem, dá um juro de m*rda;

- a primeira poupança reforma, nem dá juro, o que é uma m*rda do c*r*lho;

- o primeiro Seguro de Saúde só pode ser usado se estivermos significativamente na  m*rda;

- o primeiro Seguro de Vida é levantado pela esposa  - ou pelos filhos -  se formos desta m*rda para pior;

 - a nossa viúva arranja inicialmente um amante - com o dinheiro do seguro -  e isso é uma m*rda de uma falta de respeito;

- a primeira pedra nos rins dói pior que m*rda; a segunda já nem ligamos, de tão na m*rda f*d*d* que estamos...;

- o primeiro teste de avaliação negativo é uma m*rda e ouvimos sermão rijo como a m*rda;

- a primeira estrofe de Os Lusíadas deixa-nos preocupados cumá m*rda;

- o primeiro beijo é uma nervoseira de m*rda,

- o primeiro charro é uma m*rda - só a partir daí para a frente é que ficamos janados!;

 - o chumbo no exame de código é uma verdadeira m*rda; à segunda vez ficamos conformados que vamos andar a pé e de transportes públicos o resto da m*rda da vida;

 - o primeiro posto é uma m*rda; os outros todos são diarreia.

 

Pap...papagaio

 

 

Crítica a " As Portas Fugazes"

   Resultado de imagem para as portas fugazes

   Aliás, não consigo me lembrar de uma só (his)tória deste livro em que o intrigante, o melancólico e o tétrico não se confundam com o hilário. Rodrigo Pereira é de um bom-humor ímpar, até mesmo ─ e principalmente ─ quando está falando de coisas sérias. Não sei se você (vai notar), leitor, mas a comparação é (...) inevitável: este é o humor de Dostoiévski." 

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Frederico Oliveira de Araújo, escritor, professor e diplomata, Cônsul Adjunto em Lisboa.

 

As portas fugazes - lançamento da coleção de contos de Rodrigo C. Pereira

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     " Mas o universo tem mesmo sentido? A experiência humana mais elementar revela que sim. Nem que sejam aqueles raros instantes de sentido, verdadeiros lapsos fortuitos de felicidade passageira: um sonho de criança (talvez Ana do conto Ana e o Lobo) ou uma tarde azul de domingo, passeio de família com pipocas, algodão doce e roda-gigante no parque. São esses fugitivos momentos de felicidade que nos dão um rápido vislumbre de sentido. Será que a eternidade é o suceder ad infinitum de momentos como este? Será que a eternidade é uma espécie de orgasmo perpétuo (talvez o sonho do Lobo do mesmo conto)? Não sabemos. Apenas temos nesta vida experiências provisórias do que quer que seja a eternidade: uma porta para ela se abre e nos deixa entrever o que há do lado de lá, mas rapidamente se fecha na nossa cara. O prazer da literatura também faz parte desses raros instantes. A literatura é ela mesma uma porta fugaz."

in Prefácio a As Portas Fugazes ( F.O. de Araújo

)

     Decorria o ano 1999 quando, a lápis, num caderno escolar, Rodrigo C. Pereira começou a escrever os contos que compõem esta obra. Fê-lo, à época, sem qualquer pretensão de publicá-los, algo que veio a acontecer por influência de um grupo de estudantes de Letras e Filosofia.
Em As Portas Fugazes, o autor aborda as questões existenciais que nos acompanham enquanto seres humanos e questiona filosoficamente as situações inerentes à vida. Prefácio de Frederico Oliveira de Araújo. Posfácio de Rafael Campos Quevedo.
Chancela In-Quatro, da Luz da Razão Editora.

 

Pap...papagaio

Pequenas merdinhas curiosas: quantas páginas um livro deve ter?

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    Com as manias que o mundo ultra-pós-moderno de hoje fabrica, a verdade é que chegámos ao ponto  - e para isso muito contribuem, também, inúmeros blogásticos do Sapo, daqueles que julgam ditar certas modas! - de "apenas se lerem livros".

    Ao que parece, o centro do furacão transferiu-se para outro lado, mais próximo do organismo: à volta das capas, das ilustrações, dos nomes dos autores mais vendilhões. Assim: livros, compram-se livros, colocam-se livros na prateleira, colecionam-se livros, dá-se conselho sobre livros, devora-se o livro mais depressa que o vizinho, fazem-se concursos de leitura nos blogues para ver quem lê mais livros antes de 31 de dezembro... dá a grossa impressão que a coitada da Literatura foi sodomizada à bruta pelo negócio da celulose e dos cristais das Apps! Comeram-lhe a alma e restaram os ossos, para continuar a contar a história.

   Para aqueles que, na atualidade concêntrica, necessitam da referência concreta para se sentirem vivos  e apreciam militantemente este lado orgânico e quantificável da realidade, aqui ficam uns números largos, para encher a barriga de alegrias palpáveis e saciantes:

Géneros Literários

Padrão Médio de Extensão* (números aproximados, em quantidade de palavras - e para se poder fazer parte do clube):

Romance: de 50.000 a 150.000 palavras

Novela: de 20.000 a 45.000 "

Conto: até 8.000 palavras (máx. por conto)

Não-ficção: de 30.000 a 150.000 palavras

Textos infantis: de 250 a 1.500 "

Textos infanto-juvenis: de 25.000 a 70.000 "

Catálogos online (média geral): Amazon, Kobo, etc...  - 65.000 palavras

"Manuscrito" de aprox. 50.000 palavras (Word /TNR/12/1,5/ com sangria-padrão na diagramação*) = edição de aprox. 250 páginas

" Livro" de J.R. dos Santos - edição média aprox. (120.000 palavras = aprox. 600 páginas= aprox.seca severa)

 

Pap...papagaio

O Allgarve é uma seca!

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   Apesar da chuva dos últimos dias e da que se prevê para a próxima semana, o Algarve continua e deverá continuar nas situações de seca severa e extrema. Tudo porque se está a verificar que os hotéis, os condomínios privados e os seus variados campos de golfe roubam a água quase toda à produção agrícola: os tomates e a produção de laranjas estão a ficar verdadeiramente f*d*d*s!

   Quanto a nós, mesmo se isto não for fake news ou encenação dramática, para arrancar mais subsídios à custa da pretensa desgraça da produção frutícula e hortícula, não haverá, para os mais assustados e pessimistas, qualquer tipo de problema, o mínimo que seja!: os turistas endinheirados, podem sempre aproveitar para ruminar umas gostosas e tenrinhas bolas de golfe; para a população residente e endémica, gramado fofo do putting pitch green, ao almoço e ao jantar.

Saudações!

Pap...papagaio

Um texto que se preocupe com a atual condição humana…

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    As alterações pós-modernas irritam solenemente. Sobretudo pela falta gritante de medida e porque essa falta de medida diminui drasticamente o nosso humanismo, distrai-nos daquilo que é essencial, faz--nos parecer “zombies”. Não tenho nada contra o tablet nem contra o telemóvel, contra as tecnologias. Mas tenho tudo contra quem não as sabe utilizar. Não é admissível que às 7.30h da manhã haja gente a atravessar uma passadeira, no meio de uma cidade, e nem repare que a atravessa arriscadamente e sem qualquer atenção só porque está a teclar ou a falar ao telemóvel. Quem é que, às 7.30h da manhã, tem uma conversa tão imensamente profunda para fazer, com olhos mal disfarçados de sono, no meio de uma passadeira onde pode ser atropelado? Não é conversa alguma, certamente! Apenas encenação dramática que exibe um fantoche que quer dar uma aparência de intensa existência social. Integração. Simulação de vida...

    E quem é que passa um dia inteiro à espera da saída de logo à noite, para chegar à noite e estar com os amigos e perder o tempo a olhar, feito avestruz, de pescoço torcido,  para um ecrã de plástico, a toda a hora, como se estivesse com a cabeça enterrada num buraco feito no chão? A ignorar tudo e todos os que estão à volta! Onde é que fica uma coisa chamada respeito? Onde é que para uma coisa chamada “comunicação"? Onde é que estão os amigos, onde é que estão os nossos interesses? Andamos a perder o nosso curto tempo? Onde é que anda metida a nossa vida? 

    Sou demasiado observador, infelizmente, para ignorar todas as obsessões, os tiques e o alheamento confrangedor que por aí grassam. Como diria Arturo Pérez-Reverte: Não estou otimista(…) Vivemos o tempo mais estranho da Humanidade. Nunca o ser humano foi tão estúpido como agora. Há mais informação, mas estamos menos informados (e mais desatentos). Tudo é explicado a preto-e-branco, quando qualquer pessoa com experiência de vida sabe que o mundo é uma coleção de cinzentos .

 

Pap...papagaio

    

(Par)lamento, mas de saia, aqui, só ser for blogueiro lambebotista !

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   Da minha parte, considero que há uma notória atitude, em tom bizarro, de show-off e tentativa de atração barata e extrema das atenções, tentativa essa que prima não só pela enorme falta de gosto como igualmente pela confrangedora ausência de sentido de ubiquidade.
    Acrescento que, chamar as atenções, o fulano (Rafael Esteves Martins) conseguiu, pelo menos no que diz respeito a muitíssimos internautas, estendendo-se a comentadores alinhados do Sapo Blogues - autores de blogues incluídos.
    Ainda da minha parte, entendo que a minha liberdade de opinião e expressão se consubstancia, entre outros, no direito de não ser alinhado no carreirismo comentatório nem embarcado em cínicas capelas bloguistas, por muito que a mim próprio também desse farto jeitinho.
    Para não ser apelidado de retrógrado, conservador empoeirado, acéfalo, sexista, fascista, machista ou homofóbico, e como me assiste a vantagem legal de usufruir, no mínimo, dos mesmos direitos e liberdades que o Rafael Esteves reclama para si mesmo, afirmo abertamente a minha franca disponibilidade para andar nu, vestir saia, minissaia, vestido ou sutiã mais ou menos mamudo em público. Mas não no Parlamento, que não sou exibicionista brega nem extremista boçal, ou aproveitador oportunista, que é o que ele é. Portanto, para mim, o que importa para aqui, não é a saia, mas a atitude vulgar de se querer fazer notado e de desejar aparecer a toda a força, para o boneco e para a fotografia.

     Também me encontro disponível, de igual forma, para mostrar os meus estimados testículos e, até, compará-los com os do Rafael, para ver quem é que os tem, efetivamente... mas isto só se for mesmo na Assembleia da República e à hora das sessões plenárias.

Pap...papagaio

Trazer o Terrorismo para a Luz...

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   Se eu disser que a única forma de derrotar o terrorismo é trazê-lo para a luz e dá-lo a conhecer, por debitar uma autêntica duma banalidade como esta, quase vazia de substância, exponho-me ao ridículo. Mas se for Edward Snowden a dizer a mesmíssima banalidade, soa a descoberta planetária e a grandiosidade épica, como se estivesse o mundo, ele próprio, confrontado com uma fórmula revolucionária para a resolução de um grande cancro cósmico, ficando tudo de boca aberta com uma expressão idiota na cara, do tipo: " AAAHHH! Como é que ainda não tínhamos dado por isto?"

   No fundo, a Web Summit é um pouco mais do mesmo que isto (mesmo): 90% de banalidades sobre tecnologia, mundo global e negócios, ditas por famosos mediáticos e gurus endinheirados que cobram enormidades para andar de auricular ao ouvido e antena na boca, de um lado para o outro num palco, tentando convencer e dar a sensação nos que estão a ouvir,  de que a pólvora estará  logo ali ao lado. No final, apenas 1% lucra com as palestras (inclui os organizadores, que se safam todos os anos!), 9% ficam na mesma, tal como estavam antes, e os outros 90% de crédulos palermas e otimistas excessivos (startup´s) estarão na falência nos próximos dois anos. Para além do mais, a Web Summit é, no mínimo, o cúmulo da estupidez e da falta de coerência, uma vez que os participantes deslocam-se e pagam para se encontrarem e trocarem ideias sobre tecnologias de ponta e afins, quando podiam fazer o mesmo gratuitamente, sentadinhos em casa e pela boçal da internet - que para isso é que ela foi inventada!

 

Pap...papagaio

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