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Giló - O Papagaio Indiscreto

#Aqui no Papagaio e no Sapo Blogs outra vez? Pá! Vão à praia, façam amor com a(o) namorada(o)... evitem é perder o vosso precioso tempo neste botequim! Podiam, pelo menos, ter o bom gosto de escolher outro blog #

TERTÚLIA LITERÁRIA - 4.ª Sessão

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   Colher escritores, Semear leitores- será o tema do próximo encontro literário que reunirá alguns entusiastas dos livros e da Literatura. Decorrerá no último sábado do mês de agosto (dia 29), e contará com a presença da Escarpa Editores e de alguns dos seus escritores.

   Estão convidados a participar nesta iniciativa aqueles que se interessam pelo assunto em causa. Para fazer parte deste encontro online bastará cada um dos convidados aceder à sua caixa de correio e seguir o link disponibilizado à hora do encontro; uma outra forma é contactar diretamente o blogue do Papagaio e os seus autores, indicando um contacto de email, para onde será enviado o mesmo link

A equipa do blogue... 

Última hora: novíssima contratação!

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  A comunicação social acaba de confirmar o interesse do Sport Lisboa e Benfica na contratação do central box-to-box (boxeur) do Canelas, Marcão, juntamente com o roupeiro pedófilo da Casa Pia e a Dona Alzira, mulher-a-dias do Xabregas FC. Dona Alzira deverá ocupar o lugar de médio-ala, descaída sobre a linha de fundo, preenchendo, assim, o lugar deixado vago pela águia Vitória, que deverá estar de saída para o olival do FC Porto

   Serão, assim, mais três novas contratações, a juntar aos 618 nomes (313 deles, brasileiros!) já aventados nas últimas duas semanas, como pedidos de prendas especiais de J.J. ao Pai Natal. Os ordenados destes últimos reforços serão suportados pelo Jornais "A Bola" e " Record", pela SIC, TVI e RTP. A estação CMTV, o "Polígrafo" e as restantes platabostas digitais deverão ficar com 35% dos respetivos passes sobre os contratos de publicidade e com a opção de renovação com estas aquisições por mais uma época, caso o verbo-de-encher e a banha-da-cobra ainda consigam fazer render, mantendo audiências entre as fileiras do público acéfalo.

Pap...

Evolução da máscara no contexto humano

máscaras e pandemia.png

Fase1: O que é uma máscara?

Fase 2: A máscara é importante para disfarçar as rugas ao espelho.

Fase 3: Usar máscara é estúpido!

Fase 4: Eu cá, não uso máscara!

Fase 5: Para quem acompanha o que está a acontecer,  a utilização de máscara poderá ser uma evolução interessante e positiva.

Fase 6: Nesta fase, não se justifica o uso de máscara.

Fase 7: É expressamente proibido o uso de máscara, em virtude de fazer baixar a guarda e servir de estímulo ao ajuntamento social.

Fase 8: Está provado que a máscara não serve para nada!

Fase 9: Use máscara no teatro, se for ator.

Fase 10: Máscaras = 35 euros (cada).

Fase 11: Embalagem de máscaras (dez) - 685 euros + IVA (a 23%).

Fase 12: Estado contrata novos funcionários da ASAE para perseguirem máscaras, lojistas e embalagens de álcool gel.

Fase 13: Será obrigatório o uso de máscara para quem quiser entrar, circular ou permanecer no interior de edifícios, exceto para deputados no parlamento.

Fase 14:  Políticos e detentores de cargos públicos, da direita, que vão sem máscara para o serviço, fortemente criticados porque têm uma atitude ofensiva para com a esquerda e para com o centro,que insistem na máscara, nem que seja de carnaval.

Fase 15: Evolução na atitude: não é preciso ser alarmista e deve ser mantida a normalidade: passa a ofensivo o não uso de máscara, nos espaços interiores.

Fase 16: Retrocesso na atitude:  é preciso ser alarmista e deve ser mantida a anormalidade: passa a ofensivo o não uso de máscara, nos espaços exteriores.

Fase 17: Uso de máscaras cirúrgicas verdes no exterior, brancas de dupla camada no interior ( sobretudo no Alentejo e Trás-os-Montes) e máscaras coloridas com filtro 3M em Lisboa e Vale do Tejo.

Fase 18: Ninguém irá mascarado para o 25 de Abril (2021).

Fase 19: É expressamente proibido proibir o uso de máscara.

Fase 20: É expressamente proibido proibir a exploração especulativa de máscara.

Fase 21: Em virtude de fazer baixar a faturação e complicar o estímulo ao ajuntamento social, é proibida a não utilização de máscara nos próximos desfiles de Carnaval, até 2023.

Fase 22: Aplicação de coimas até 50000 euros(por indivíduo) a cidadãos que circulem no exterior sem máscara certificada pela UE e aprovada pela norma ISO-3802 - normas e modelos aprovados: MÁSCARA CIRÚRGICA TIPO I (com fita Tiffosi); MÁSCARA DE USO PROFISSIONAL Tipo II (com fecho éclair Intimissimi); MÁSCARA DE USO GERAL Tipo IX (com acabamento interior duplo em Terylene FFP2); MÁSCARA DE USO ESPECIAL Tipo V (indicada para bloggers e influencers que se babam com frequência - marca Worten); MÁSCARA DE USO LABORAL Tipo XP (com válvula de segurança 95%); MÁSCARA DE USO NOTURNO Tipo XXX (com contracetivo, caipirinha, rodela de lima e gelo esmagado incluídos e abertura íntima blow-job - modelo Flap-Flap); MÁSCARA DE USO SITUACIONAL - segurança em contexto de alto risco de infeção-  Tipo Verborreia grossa (multicolor e icónico, de acordo com o partido político, canal de televisão ou clube de futebol - adequada para entrevistas, talk-shows e anticuspos).

Pap...

 

 

 

Era uma vez um exame nacional...

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   Conscientemente, reconhecemos que o Papagaio não é uma figura muito grata e que o blogue indiscreto se torna pouco cómodo, por vezes, pela produção de um enunciado que não alinha com as aspirações, gostos e motivações de vários,fazendo justiça ao seu próprio nome. A intenção também nunca foi satisfazer, muito menos fazer o jeitinho ou encher de verbo só para cair no goto e agradar.  A posição é ácida, a roçar frequentemente o áspero, ficando longe da postura e dos desejos de consenso e afabilidade que muitos blogueiros e outros públicos apreciam.

     Por essa mesma razão, também ninguém nos faz o jeito, o que, para além de sobejamente percetível, também se nos afigura como objetivamente naturalA posição crítica sobre a atuação da comunicação social e o atual estado de coisas provocado pelas redes sociais -só para dar um pequeno exemplo-  não se materializa num discurso papagaístico luminoso, com potencial para gerar popularidade ou aplauso. O que não significa que o Papagaio não tenha razão ou que não haja razão para insistir e insistir, por mais que aborreça, por mais que seja impopular ou por mais que desague no repetitivo, no enfadonho e crie arritação. 

    Mais um sinal dessa razão estará presente numa muito recente prova de acesso ao ensino superior, prova, essa, onde agradavelmente foi aterrar um texto que passamos seguidamente a apresentar e a reproduzir (parcialmente); quanto a nós uma oportunidade rara para mostrarmos aos nossos jovens uma lição que muitos "burros velhos" acham secundária e fingem não querer ouvir. E não quererão ouvir por não darem importância a assuntos que consideram inócuos; também, entre outras, porque às vezes não lhes dá lá muito jeito. De facto, o texto, -da autoria do reputado professor e investigador Arlindo Oliveira- publicado inicialmente no "Público" no verão de 2019, coloca, novamente, um dedo na ferida. E a prova de exame de Português registou, assim, este ano e desta vez, uma das mais felizes seleções de textos da nossa memória recente:

   «Lamentavelmente, estamos a afogar-nos em informação, mas à míngua de conhecimento, para usar as palavras de John Naisbitt. Com tantos dados, seria de esperar que asdecisões políticas e económicas, tomadas pelas empresas, sociedades e estados, fossem progressivamente mais e mais bem informadas. Porém, isso parece não estar a acontecer. Num mundo que atribui cada vez mais importância aos dados, a sua utilização como evidência para a tomada de decisão parece ser, paradoxalmente, cada vez mais rara. Embora algumas decisões tomadas ao nível do urbanismo, dos transportes, das políticas fiscais ou dos estímulos económicos sejam efetivamente tomadas com base em dados objetivos ou em cenários macroeconómicos verosímeis, a verdade é que muitas outras decisões, políticas e económicas, são tomadas de uma maneira pouco informada, muitas vezes com base em emoções, ideologias, opiniões ou crenças.
   Segundo Hans Rosling, não é só a ignorância que nos leva a tomar opções desinformadas e, muitas vezes, erradas. Pelo contrário, muitas vezes somos enganados pelos nossos instintos. Ao longo de milhões de anos, a evolução criou em nós comportamentos e respostas específicas, que eram úteis no ambiente primitivo em que viviam os nossos antepassados, mas que, agora, nos levam a decisões precipitadas, irracionais e, em muitos casos, profundamente erradas.
   Em parte, isto é causado porque a informação que nos chega foi concebida não para nos informar, mas sim para nos chocar, assustar ou impressionar. Numa sociedade em que cada consumidor escolhe os jornais que lê, os canais que vê e as rádios que ouve, existe uma enorme pressão para noticiar os factos da forma mais dramática possível. Isso cria imediatamente um grande enviesamento a favor das notícias bombásticas, dos desastres, das catástrofes e das guerras. As boas notícias raramente são noticiadas, porque não chamam tanto a atenção. Uma pessoa que morre por não ter chegado ao hospital a tempo recebe mais atenção do que os milhares de pessoas que são rotineiramente salvas em cada dia.
   É por isso que o comportamento racional, de indivíduos e sociedades, exige a cada um de nós uma disciplina mental, disciplina essa que, lamentavelmente, muitas vezes não temos

Dr. Arlindo de Oliveira " Bits, estrelas e grãos de areia"

Pap...

Estátuas, Nacionalidade, a Escola que não nos formou e a falta de direito ao Contraditório.

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   O Sapo dá pódio, nos Destaques desta 2.ªfeira, a um largo posto, de linha pseudomonográfica, que se dedica a alinhavar, este último, quase nada sobre nacionalidade e racismo.

     Não estamos aqui pelo posto em si. Tal coisa seria uma mais que provável perda de tempo, não só pelo bafio académico gerado pelo discurso, provocador de tédio e de bocejo, mas também pela algo comichosa verborreia lexical, que torna o texto numa espécie de esparguete sintático e ideológico, campo de insinuação pedante sobre a interpretação e o entendimento do leitor. Além de tudo isto, bem retorcida, a laranja opinativa da designada "peça" termina em muito pouco líquido que se veja ou que se prove, resumindo-se o enunciado a um exercício meio afetado e tendencioso -aquilo bem que podia ter-se resumido a meia dúzia de linhas!- sobre a suposta nova diversão social de grafitar e deitar estátuas e monumentos ao chão, juntamente com a necessidade de remaquilhar tanto a pedagogia nas aulas de História de Portugal, como dramatizar a urgência de retoques didáticos e ideológicos em Camões e n'Os Lusíadas, nas aulas de Português e Literatura. 

    A linguagem é bonita, diga-se, o palavreado rebuscado confere a beleza almejada. Fica imensamente bem citar outros autores e o chorrilho universitário sobre cultura e identidade nacional dá um ar importante e intelectual, permitindo criar um protótipo de tese meio barroca, dando a sensação sobre a necessidade extrema e inadiável de adotar novos "ângulos" e " perspetivas" de postura coletiva, sob pena de nos eternizarmos (todo o país) como racistas e fascistas crónicos.  Uma energia de alarme, mas um aviso positivo, tudo isto à volta do mesmo discurso; não obstante, como já aqui foi dito, não nos detenhamos tanto na substância (nem no formato,já agora!) do texto. Não só pelas razões, -para nós, claras!-  apontadas atrás, mas também pelo atestado de absoluta incompetência  que é projetado à nossa inteligência. O enunciado não é mais que uma tentativa de procurar colar as recentes manifestações ativistas (leia-se: o vandalismo sobre o património, a mistura na turba de delinquentes e aproveitadores com intenções obscuras de agressão e pilhagem,  os assaltos bárbaros a lojas, as montras do pequeno comércio e dos centros comerciais estilhaçadas, a pancadaria selvagem, viaturas a arder e os apedrejamentos indiscriminados) à ideia de que são exemplo de, essas mesmas manifestações, e passa-se a citar: "cabal reivindicação global de combate ao racismo".

   Por estas e por outras, não nos dedicamos longamente ao "texto". Em si, não nos merece assim tanto destaque. Quem o destacou, unilateralmente, foi o Sapo. Paramos, assim, por aqui.

   Dedicamo-nos, isso sim, a outras observações, que descobrem coisas aparentemente pequenas mas não pouco curiosas: por exemplo, a existência do tanto estranho como muito conveniente convite, no referido posto, à inserção do "like" ou do "favorito" da praxe, (des)associado à inexistente possibilidade de recurso ao comentário e à opinião sobre o mesmo, o que inviabiliza o direito ao contraditório que tanta gente, por aí fora (e dentro!) apelida de imperativo, democrático e saudável. Na verdade, existe carta branca para "gostar" e "alinhar"com o dito posto, mas é impossível a expressão de juízo sobre o que se lê, o exercício discordante ou a simples contraposição.

    Ou seja, um posto que combina o apelo à igualdade e à "descolonização" do pensamento, à mistura com uma pitada de imperialismozinho saloio da palavra e ditadurazinha (disfarçada de liberalismo) verbal de trazer por casa (trazer pelo blogue, se quiserem!).

A equipa do bloguepapagaio

 

 

 

Reedição: Ganzas no Parque Lego...

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  A imprensa internacional noticiou que o parque infantil da Lego, em Windsor, Inglaterra, se viu a braços com a descoberta de uma sementeira de plantas de cannabis, numa das parcelas florestais pertencentes ao próprio parque. Ao que parece, um dos hectares mais escondidos albergava uma fábrica instalada num edifício velho, onde foram "apanhados" largos lotes da planta que produz a "erva daninha" que dá haxixe e outros .

   Apesar de o lugar ser um espaço infantil, a situação foi muito séria e acabou comentada largamente pelos jornais locais e nacionais, que acharam a situação, para além de estranha, uma verdadeira moca!

   Há relatos de que, instantes depois da descoberta da marijuana, o parque ficou assim...

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   A gigante empresa proprietária do parque, que controla a célebre marca de brinquedos, já veio a terreiro desmentir ter alguma ligação com o sucedido. Ninguém na Lego fuma qualquer tipo de erva. Por via das dúvidas foi feito o despiste aos funcionários com o Polígrafo...

   No entanto, os responsáveis acrescentaram que a ocorrência continuará a ser devidamente investigada dentro da companhia, estando em cima da mesa a hipótese de alteração da política de produção e entretenimento da marca. Aqui ficam, em primeira mão, e através do Papagaio Giló e suas fontes, alguns esboços dessa nova orientação de merchandising:                                                         

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