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Giló - O Papagaio Indiscreto

#Aqui no Papagaio e no Sapo Blogs outra vez? Pá! Vão à praia, façam amor com a(o) namorada(o)... evitem é perder o vosso precioso tempo neste botequim! Podiam, pelo menos, ter o bom gosto de escolher outro blog #

Conhecer o papagaio... Pessoalmente!

 

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  Uma bloguista estimada  que não vale a pena dizer o nome - A Mãe dos PP'S! -  pirou de vez e disse que não se importava de me conhecer pessoalmente! E lembrei-me que sou um presente envenenado! Da última vez que alguém me disse " prazer em conhecer", eu abri a boca e as pessoas abriram  caixas de aspirinas... acho que foi por ter ficado a falar durante três horas. De repente, julguei ter visto uma aranha que estava no canto da parede a passar em direção à porta, com uma mala numa das patas da esquerda e a acenar Adeus!. As aranhas nem costumam fazer muito isto, são muito paradas, a criar redes com pó, a não ser que digam "Google" nas costas. Aí, passam com uma mala nas mãos mas sempre ao lado, já é costume... a visita tem por hábito ser lá para outras paragens. Vão fazer redes e poeira para os olhos de pessoas algo importantes!

   Por merdas destas é que escolhi o nome de "Papagaio" para o raio do blogue. Fiquei na esperança de que, se cometesse a insanidade irrefletida de abrir espaço na teia, ninguém se aproximaria muito de um animal tão perigoso e antisociável como um Papagaio... e eu ficaria a falar quase sozinho, sem perigo de fazer adormecer ou incomodar em excesso a sociedade.  A estratégia tem-me corrido mais ou menos bem, - até agora ninguém me obrigou a pagar IMI! -  a não ser quando algumas pessoas amáveis embirram que me querem conhecer, me convidam para contar dez histórias de uma só vez ou para carimbar um selo num vídeo musical da Lara Li!

   Ou como uma vez, em que também me correu mesmo mal: eu tinha acabado de chegar e alguém me disse que tinha sido destacado por uma equipa... fiquei assim...... pensei que fosse alguma equipa de futebol e eu tivesse sido convocado para alguma coisa que desse bandeira  a mais! Mas depois passou... e eu respirei de alívio... porque nunca mais aconteceu e eu fui reparando que talvez tivesse condições para andar por aqui sem fazer muito estrilho nem alarido. Passando despercebidos, ninguém nos vem bater! Eu não gosto que me batam, porque me amassa as penas. Com as coisas da alma, do espírito e dos sentimentos eu  já não me preocupo tanto. Já as penas...

   Apesar de tudo, nada de leituras precipitadas e imediatistas... não é, ao contrário do que certas individualidades possam imaginar, uma atitude derrotista ou uma manifestação pindérica de falta de autoestima! Não! Nada disso! Eu até me autoestimo um bocado e, por vezes, até gosto de mim... costumo ter sonhos em que apareço muito como protagonista e mesmo como figura principal. Se calhar, até sou um bocado convencido.

   Por exemplo, uma destas noites dei por mim a acordar e a reparar que estava a sonhar outra vez comigo. Mais uma dose de egoísmo inaceitável! Tive de me levantar e ir pegar ao emprego mais cedo, às quatro da magrugada, para não me ficar a armar em narcisista na cama! No pesadelo eu estava a andar num aeroporto e havia cachos de bananas por todo o lado... ao longe uma estátua castanha com um papagaio a sorrir com a boca ao lado,estilo ataque cardíaco, para os lados da zona franca. Eis que veio alguém e levou o busto. Era um garoto de calções, com ar de mal disposto e uma camisola estampada com um núnero sete nas costas. O puto atirou com o papagaio pela janela fora e aproveitou para atirar também para dentro de um lago um microfone vermelho que dizia "CM". Depois, entrou para dentro de um avião com um  monte de gente atrás. Eu fiquei sozinho junto ao Check-in com a caneta dos autógrafos na mão. Mais aliviado! Não sei o que é que o sonho queria dizer, mas isto mostra que eu estou no centro dos meus sonhos...não é falta de autoestima, como se verifica!

   Mas voltando à ave, que já estou a falar demais, e até nem sei se já não será demasiado ou para além daquilo que deve de ser falado...ou dito, voltemos: eu não me quero denegrir -  eu amo-me! embora não me ame tanto como aquelas pessoas que andam com uns paus chamados "Sofias", com umas peças de plástico na ponta que fazem umas luzes brilhantes para bronzear a cara! Por acaso, agora que falo nisto, reparo que as pessoas andam mais bronzeadas na rua, mesmo no inverno! Será por causa das tais "Sofias"? Aquilo dispara muita luz, indeed!!! Acaso já ninguém vai ao solário enfiar-se dentro daqueles caixões com lâmpadas e ameijoas nos olhos?... Ah!, pois... - eu estava a dizer que gosto de mim, é só isso! - para a Mãe, a Chic, a Bolacha, a MM's, o Eletrodoméstico, a Kalila, a Desco..., o Freima, a Fash, a Mami e os outros todos de que eu me estou agora a esquecer vergonhosamente, não me virem prá qui cobrar as penas, e encherem-me o blogue de visitas, correndo eu o risco de alcançar sucesso nas redes sociais...

   ... e Mãe... apanha juizo!... que tu não me queres conhecer tão bem assim...como neste estado impessoal e congelado das High-Techs!!! Agarra-te ao smartphone, ao tablet e ao pechiché... que não há melhor forma de continuarmos a ser os conhecidos mais mal conhecidos do mundo! Esquece essas coisas da alma, que a vida está hoje toda nas nossas mãos... mais precisamente na ponta artrótica dos dedos!

...um vosso admirador...

Papagaio

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