DESAFIO: E-S-C-R-E-V-I-N-H-A-R...
- Escrever – Eu escrevo, tu escreves...eles escrevem. Todos os dias! Não basta pensar em escrever; não basta falar em escrever; não basta pensar no que se vai escrever. É preciso escrever.
- Focar – Enquanto se escreve não se pode fazer mais nada. Não se pode verificar os emails, ir ao Facebook, fazer as palavras cruzadas.
- Ler – Quem escreve, lê muito. Alguns vivem apenas para ler e escrever. Mesmo que não seja esse o caso, dificilmente se pode progredir na escrita se não se ler bastante. E não se deve ler só aquilo que escreve. Quem é guionista, não pode ler só guiões.
- Aprender – Podemos aprender muito só pela leitura de grandes obras. Mas também é bom ler também sobre o ofício da escrita e da criatividade – memórias, autobiografias, ensaios, livros de técnica ou de inspiração. Livros como The Creative Habit, On Writing, ou Adventures in the Screen Trade são janelas abertas sobre os processos mentais dos autores e criadores. Há também revistas que se dedicam apenas a esse tema.
- Reescrever – Francis Ford Copolla diz que "A reescrita é o nome do meio da escrita". Hemingway também deixou bem claro que "A primeira versão de qualquer coisa é uma autêntica porcaria". Se eles acham isso, como é que nós podemos pensar que as nossas primeiras versões são suficientemente boas?
- Ser "profissional" – como Somerset Maugham dizia "Eu escrevo só quando a inspiração bate à porta. Felizmente, ela bate à porta todas as manhãs às nove em ponto.” Os amadores debatem-se com as crises e a falta de inspiração; os profissinais sentam-se e escrevem.
- Refletir – quem leva a sério a escrita criativa não se limita a escrever – reflete sobre o que escreve, a forma como escreve, as razões pelas quais escreve. Analisa os seus pontos fracos e fortes. Toma decisões conscientes sobre aonde quer levar a sua escrita, e de que formas o vai fazer.
On Writing