Floresta Amazónica: a Casa na Árvore...ou a Árvore na Casa?
A descoberta de casarios, em plena Amazónia, que "compreendiam e albergavam" cerca de oitenta aldeias e um milhão de habitantes indígenas, deixou uma parte do mundo surpreendida. Isto da surpresa e do espanto social com este fenómeno, só prova que cada vez andamos mais distraídos, seja lá com o que for; não obstante, na nossa modestíssima opinião, esta distração se possa prender com o abençoado do Tinder e as humorísticas das Selfies...adiante...
Parece-nos óbvio que as árvores já lá estavam há muito tempo, - e as aldeias também! O que terá acontecido, segundo a nossa teoria meio intrincada, é que se puseram as árvores abaixo e ficaram a ver-se só as casas, tudo a nu, no meio da paisagem descampada e desmatada. Talvez seja mais certo que dois e dois serem quatro!
Mas qual é a surpresa? Por um destes dias, e ao ritmo que o abate ocorre, o que constituirá surpresa será encontrar oitenta árvores na Amazónia, a pontilhar o horizonte e a planície "selvagem"; uma árvore aqui, outra ali, a enfeitar no meio de um milhão (ou mais!) de casas, provavelmente quase todas elas propriedade de norte-americanos, enfiados em condomínios de luxo, com campos de golfe à volta. Nessa altura, já os indígenas estarão todos formados e empregados... como caddie's dos magnatas e dos madeireiros.
Não será assim tão mau, como certos "Velhos do Restelo Planetário" apregoam: provavelmente o verde continuará a marcar presença, como tom importante desta aguarela paisagística.
Saudações ambientais
Papagaio